quarta-feira, 22 de abril de 2009

Mente que executa

Um cientista queria provar essa teoria.
 
Precisa de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências e conseguiu um em uma penitenciária.
 
Era um condenado à morte que seria executado na cadeira elétrica. Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a ultima gota final.
 
Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor.
 
O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver.
 
O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarram o seu corpo para que não se movesse.
 
Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio.
 
Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado.
 
Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que está caindo na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava.
 
De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que está diminuindo. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido.
 
Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.
 
O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica.
 
Essa história é um pouco triste, mas é um alerta para filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.
 
"Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar".
 
Somos o que pensamos e acreditamos ser.

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