quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Paradoxo do Nosso Tempo / George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,  acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos  freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos  à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a  rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,  mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e, não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;  do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e  relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas  chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis,  dos cérebros ocos e das
 pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar  'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço  num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...

ame-se  muito.
Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!!!!! 

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