sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

SAUDADE AGENTE SÓ TEM DO QUE FOI BOM

SAUDADE AGENTE SÓ TEM DO QUE FOI BOM

 

(Rivaldo Roberto Ribeiro-Jose Bonifácio- SP)
 
Que saudade dos tempos que éramos felizes e não sabíamos,  as angústias não existiam, depressão? O que era isso? Antidepressivos? Nunca havia se ouvido falar. Se houvesse alguma contrariedade resolvia-se com chazinho de erva cidreira e com muita fé em Deus.

 

Violência só se ouvia como se fosse uma lenda, diziam que aconteciam lá pelas bandas do sertão, Lampião, jagunços, essas coisas. Tinha sim violência, as dos botecos, era um brigão danado, só se envolvia quem queria, nenhum era inocente, e no final todos tomavam uma boa pinga juntos ouvindo um boa moda de viola.

 

Quando agente mudava de casa, os vizinhos ficavam emocionados dizendo adeus e boa sorte, era uma perda!  Hoje a gente descobre que eles mudaram porque a casa ficou vazia, seria o nosso  coração vazio?   

 

Ir na escola era um grande orgulho, como eu ficava orgulhoso com meu uniforme do colegial, e hoje? Coitado do bom aluno! Como sofre. Mas tinha uma diferença, meu pai dizia:"Se você não estudar vai carpir roça", agente tinha livre escolha: carpir roça ou estudar.

 

Pois é meus amigos! As diferenças são grandes: avanço tecnológico e abandono da sabedoria.

 

 Apenas duas comparações:

 

A tecnologia que se origina na inteligência está destruindo mundo...

A sabedoria que vem do interior do ser humano  vê isso com muita tristeza!

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